19ª Edição Feira Cultural Chapada Sustentável : Homenagem aos Quilombos

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No dia 20 de novembro é comemorado o Dia da Consciência Negra em todo o país. Neste dia em 1695, morreu Zumbi, líder do quilombo e maior representante da luta contra a escravidão no período do Brasil colonial. Além da resistência ao sistema escravista, os quilombos foram uma forma coletiva de manutenção da cultura africana.

Na Semana da Consciência Negra é dedicada para conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação nacional. A palavra quilombo é originária do idioma africano quimbundo, que significa sociedade formada por jovens guerreiros que pertenciam a grupos étnicos desenraizados de suas comunidades.

Segundo O Instituto Socioambiental ISA, os remanescentes de quilombo são definidos como grupos étnico-raciais que tenham uma trajetória histórica própria, negra relacionada com a resistência à opressão histórica sofrida.

A chamada comunidade remanescente de quilombo é uma categoria social relativamente recente, representa uma força social relevante no meio rural brasileiro, dando nova tradução àquilo que era conhecido como comunidades negras rurais (mais ao centro, sul e sudeste do país) e terras de preto (mais ao norte e nordeste), que também começa a penetrar ao meio urbano, dando nova tradução a um leque variado de situações que vão desde antigas comunidades negras rurais atingidas pela expansão dos perímetros urbanos até bairros no entorno dos terreiros de candomblé. 


Escritora Amélia Alves idealizadora da FLIC - Festa Literária de Chapada dos Guimarães.

 

Atualmente, mais de 2 mil comunidades quilombolas no país, lutando pelo direito de propriedade de suas terras e em nossa cidade Chapada dos Guimarães temos algumas comunidades quilombolas que resistem a opressão e reivindicam seus direitos.

A programação conta com a historiadora, escritora Amélia Alves que apresentará um painel e bate papo 'Quilombos de Chapada e Memórias Kilombolas';

 

 

 

 

                                             Quilombos em Mato Grosso

 


Lagoinha de Baixo em Chapada dos Guimarães, é reconhecida como território quilombola. Seus descendentes trabalharam em fazendas da região entre os séculos XVIII e XX. Eles ocupam o lugar, de forma ininterrupta, há pelo menos 200 anos. Depois da Abolição, os descendentes continuaram a interagir com os antigos donos, na maior parte das vezes sem constituírem mão-de-obra assalariada. Associação Quilombola Comunidade Negra Rural Lagoinha de Baixo desde abril de 2007, espera regularizar a situação da comunidade o mais rápido possível. Um levantamento ocupacional preliminar aponta a existência de 10 famílias não-quilombolas em Lagoinha de Baixo. Na região, de 2.514 hectares, vivem 35 famílias que se identificam como quilombolas.

 

 

                             

Foto: Willian Fidelis/Sejudh-MT

 

apresentação do grupo de dança 'As elementares' do Quilombo Lagoinha de baixo com o espetáculo com dança africana e 'histórias de quilombo';

 

 

Victoria Magalhães participante do coletivo Rosa Parks e ativista do Movimento Negro estará recitando poesias em homenagem aos quilombolas.

 

 

  


grupo Abadá completa 20 anos

Grupo Capoeira Abadá conhecida no Brasil e o mundo por preservar, desenvolver e compartilhar a arte da capoeira.

Em Chapada dos Guimarães realiza trabalhos sociais nos bairros carentes da cidade. O Grupo fará uma apresentação contando a história da capoeira Angola e Regional, bem como a história da Capoeira Abadá em Chapada dos Guimarães.

 

 

Também haverá projeção de fotos com Janete Eliane Scherer, sob um olhar feminino: 'Chapada em Cores'.

A música ao vivo também estará acontecendo e nosso parceiro e amigo Gabriel Henriques sempre com novo repertório.

Danças Circulares Sagradas com Maria José Santos, é uma experiência única, que propulsiona a interação com o outro e consigo mesmo, vem experimentar, certeza que você vai amar.

Junto à programação cultural acontecem mesas de jogos como xadrez, dama; outra atração da feira é a mesas de conversa, uma espécie de divulgação e informações sobre ideias e projetos relacionados a propostas inovadoras focadas para uma vida mais preocupada com a valorização do meio ambiente, com ações sustentáveis a feira se tornou um ponto na cidade de coleta de pilhas, baterias de celulares, lâmpadas e óleo usado. Existe também a mesa de trocas de sementes crioulas, como forma de fomentar a conservação das espécies nativas da região e um consumo sem agrotóxico.

A feira também tem os seus produtos que você compra e apóia essa ideia, camisetas, ecobags e sabão líquido com óleo de babaçu confeccionado pelo pessoal da feira com o recolhimento do óleo usado.

Excepcionalmente nesta 19ª edição da Feira Chapada Sustentável ao invés de estar à rua Quinco Caldas na entrada da cidade os participante aguardam o público na Praça do Festival a partir das 17 hs.

 

Para participar dessa proposta com ideias, produtos ou sugestões entrem em contato com a gente pelo email: feirachapadasustentavel@gmail.com

Pagina no facebook: https://www.facebook.com/feirachapadasustentavel/

Organização: A COZINHA DE SAL; CONFLUÊNCIA; RANGO VEGANO; ROCKALL.